Os Centros Históricos – descobrindo a vida no passado e no presente

Ao preparar uma atividade de visita ao centro histórico é aconselhável que você, professor, visite antes o local para poder conhecer o espaço e as possibilidades que a exploração deste tema podem trazer. É importante que você prepare para consulta de seus alunos algum material sobre o contexto histórico, geográfico, político, econômico e social em que o Centro Histórico se desenvolveu, assim como informações simples sobre a legislação de proteção, o uso e o desenvolvimento do local. Desta forma poderá planejar as atividades com um melhor embasamento, o que lhe permitirá atingir mais facilmente os objetivos propostos.

Estudando o monumento/meio ambiente histórico

Um monumento é uma edificação ou sítio histórico de caráter exemplar, por seu siginificado na trajetória da vida de uma sociedade/comunidade e por suas características peculiares de forma, estilo e função. Ao analisar um monumento ou sítio histórico é importante que os jovens sejam levados a considerar as dimensões do meio ambiente histórico em que eles se inserem, a avaliar a influência da ação e comportamento humanos sobre a paisagem natural, bem como a influência da paisagem local sobre esses comportamentos naquela localidade, que contribui para o seu caráter especial. Um quadro de perguntas chave pode ser aplicado no estudo de um monumento, um sítio e seu meio ambiente histórico.

Presente Passado Influência do passado no presente
Como é o lugar hoje? Como era este lugar no passado? Que elementos do passado podemos ver hoje?
Porque este lugar é assim, hoje, e como se diferencia ou se assemelha a outros lugares? Porque este lugar era deste modo no passado? Como e porque ele se diferenciava ou se assemelhava a outros lugares no passado? Que influência estes elementos tiveram sobre este lugar, e como esta influência se diferencia ou se assemelha ao que aconteceu em outros lugares?
De que maneira este lugar se relaciona com outros lugares? De que maneira este lugar estava relacionado com outros lugares? De que modo as relações existentes no passado influenciaram este lugar e o modo em que ele se relaciona hoje com outros lugares?
Como este lugar está mudado, e por quê? Que mudanças aconteceram neste lugar ao longo do tempo e por quê? Como as mudanças ocorridas estão refletidas hoje, neste lugar?
Como seria viver neste lugar, hoje? Como seria viver neste lugar, no passado? Como o passado influencia o modo e a experiência de viver neste lugar, hoje?

(Atividade extraída do livro: Guia Básico de Educação Patrimonial / Maria de Lourdes Parreira Horta, Evelina Grunberg, Adriane Queiroz Monteiro. – Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Museu Imperial, 1999. 68p.)

Descobrindo um objeto

O objeto mais comum de uso doméstico ou cotidiano pode oferecer uma vasta gama de informações a respeito do seu contexto histórico-temporal, da sociedade que o criou, usou e transformou, dos gostos, valores e preferências de um grupo social, do seu nível tecnológico e artesanal, de seus hábitos, da complexa rede de relações sociais. A observação direta, a manipulação e o questionamento do objeto, feito com perguntas apropriadas, podem revelar estas informações em um primeiro nível de conhecimento, que deverá ser extrapolado por meio do estudo e da investigação de fontes complementares como livros, fotografias, documentos, arquivos cartoriais e eclesiásticos, pesquisas, entrevistas, etc.

            Você, professor, pode dar aos jovens uma folha como essa para ajudá-los a analisar um objeto, sem limitar sua própria capacidade de propor perguntas e respostas.

Aspectos principais a observar Outras perguntas Aspectos descobertos pela observação Aspectos a pesquisar
Aspectos físicos O que parece ser este objeto? Que cor tem? Que cheiro tem? Que barulho faz? De que material é feito? O material é natural ou manufaturado? O objeto está completo? Foi alterado, adaptado ou consertado? Está usado?    
Construção Como foi feito? Onde foi feito? Foi feito à mão ou à máquina? Foi feito em uma peça única, ou em partes separadas? Com uso de molde ou modelado à mão? Como foi montado? (com parafusos, pregos, cola ou encaixes?)
Função Para que foi feito? Quem o fez? Para que finalidade? Como foi ou é usado? O uso inicial foi mudado?
Forma (design) O objeto tem uma boa forma? É bem desenhado? De que maneira a forma indica a função? Ele é bem adequado para o uso pretendido? O material utilizado é adequado? É decorado, ornamentado? Como é a decoração? O que a forma e decoração indicam? Sua aparência lhe agrada?
Valor Quanto vael este objeto? Para as pessoas que o fabricaram? Para as pessoas que o usam? (ou usaram?) Para as pessoas que o guardaram? Para as pessoas que o venderam? Para você? Para um Banco? Para um museu?

(Atividade extraída do livro: Guia Básico de Educação Patrimonial / Maria de Lourdes Parreira Horta, Evelina Grunberg, Adriane Queiroz Monteiro. – Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Museu Imperial, 1999. 68p.)

O que fazer ao encontrar um Sítio Arqueológico?

Qualquer pessoa pode encontrar, por acaso, vestígios de um sítio arqueológico. Para compreender o que ele contém de informações sobre a vida humana naquele lugar é preciso algumas pistas, e para isso é necessário a ajuda de um arqueólogo. Se tentarmos escavar ou explorar um sítio arqueológico sem o conhecimento dos métodos apropriados para essa tarefa, podemos destruir as informações que ele contém. Os sítios arqueológicos são protegidos por lei – a Lei Federal 3.924/61; destruí-los é incorrer em um crime contra o Patrimônio Nacional. Então, recomenda-se que ao encontrar vestígios ou sítios arqueológicos:

  1. Não retire nada do local;
  2. Não risque, não realize pichações, não cole cartazes;
  3. Não corte a vegetação dos arredores dos sítios;
  4. Não façam queimadas próximas ao sítios arqueológicos;
  5. Informe imediatamente aos pesquisadores que realizam pesquisas na área, ou ao IPHAN.
  6. Não jogue lixo no ambiente do sítio ou em suas proximidades;
  7. Por fim, aconselha-se: seja um protetor deste patrimônio, para dar aos outros o exemplo de que devemos preservá-lo, pois cuidando dele vamos evitar que se degrade rapidamente, inclusive pela ação do tempo e, ainda, que se mantenha viva a história do local em que se encontra o sítio arqueológico.     

(Texto adaptado do livro: Guia Básico de Educação Patrimonial / Maria de Lourdes Parreira Horta, Evelina Grunberg, Adriane Queiroz Monteiro. – Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Museu Imperial, 1999. 68p e da cartilha: Pinturas Rupestres da comunidade Angical: todos juntos na busca pela preservação de um patrimônio / Organização: Heralda Kelis S. B. da Silva; Sônia Maria C. Magalhães; Luis Carlos D. Cavalcante, Lucineide Marquis de Souza e Bruna Gomes Brito – Teresina: EdUFPI, 2019. 23p.).

O que é um Sítio Arqueológico?

É o lugar onde se encontram vestígios da vida e da cultura material dos povos do passado. Estes vestígios podem estar sobre a superfície do solo – uma aldeia indígena abandonada, uma fortaleza do século XVIII, as ruínas de uma igreja, ou enterradas – um sambaqui, por exemplo, locais à beira do mar onde se acumularam conchas, ossos, restos de alimentos e utensílios utilizados por grupos humanos que ali viveram.

Para encontrar as informações que procura, o arqueólogo remove cuidadosamente, às vezes com um pincel, as camadas de terra ou entulho que cobrem os artefatos e vestígios da ocupação humana encontrados em um sítio arqueológico. Às vezes, ele encontra camadas superpostas de vestígios diferentes que correspondem a diferentes períodos de ocupação. Os períodos mais antigos encontram-se nas camadas mais profundas. Esta superposição de camadas no solo, como se fosse um bolo, e o seu estudo, é o que se chama, em Arqueologia, a Estratigrafia do sítio. Ela permite identificar as datas sucessivas de ocupação, umas em relação a outras, levando à descoberta de como viviam essas populações, o que comiam, o que fabricavam, os instrumentos de que dispunham, e a evolução das tecnologias ao longo do tempo. Por isto é tão importante preservar e proteger os sítios arqueológicos da destruição – eles são fontes preciosas para o conhecimento de nossa história, de nossa pré-história, de nossos antepassados e de nossa trajetória cultural.

            O local onde essas pistas são encontradas é importante para que se possa compreender ou deduzir como eram usadas – isto se chama o contexto dos artefatos, ecofatos, ou estruturas. Algumas coisas juntas, em um mesmo contexto, podem ser associadas pelo arqueólogo, para descobrir, como um detetive, informações sobre o que aconteceu naquele lugar, naquele momento histórico.

            Por isto não devemos mexer ou tirar as coisas do lugar, ao visitar um sítio arqueológico. Para explorar um sítio histórico ou pré-histórico, em uma atividade de Educação Patrimonial, recorra sempre à ajuda de um arqueólogo, por intermédio dos escritórios e coordenações regionais do IPHAN em seu estado ou município (ver contatos na última sessão deste site). 

  (Texto extraído do livro: Guia Básico de Educação Patrimonial / Maria de Lourdes Parreira Horta, Evelina Grunberg, Adriane Queiroz Monteiro. – Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Museu Imperial, 1999. 68p.)

Quais os tipos de vestígios arqueológicos?

Os vestígios podem ser orgânicos, quando foram feitos a partir de coisas vivas, como madeiras, ossos, dentes, carvão, conchas, etc. e inorgânicos, quando são construídos de materias cuja estrutura não manifesta a presença de vida, como as rochas por exemplo.

            Os líticos, cerâmicas, pigmentos naturais, metais, porcelana, vidros, gravuras rupestres, ruínas e edificações são vestígios inorgânicos.

Líticos: São artefatos em pedra feitos pelo homem como machadinhas, pontas de flechas, raspadores, batedores, pilões, etc.

Cerâmicas: Incluem os utensílios feitos de barro, como as urnas funerárias, os cachimbos, assadores, os potes, as vasílhas para o preparo de alimentos cozidos, armezanamento de sementes, etc.

Pinturas Rupestres: Inscrições presentes nos abrigos ou complexos rochosos.

Ecofatos: Coisas da natureza usadas pelo homem de acordo com suas necessidades, como por exemplo, contas de colares de ossos, adornos de penas, pincéis de fibras vegetais, restos de tinta, etc.

Edificações: são os vestígios que por sua grandiosidade chamam mais a nossa atenção. Muitas vezes nas edificações encontramos outros vestígios como, por exemplo, as louças, os vidros e os metais.

  (Texto adaptado do livro: Guia Básico de Educação Patrimonial / Maria de Lourdes Parreira Horta, Evelina Grunberg, Adriane Queiroz Monteiro. – Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Museu Imperial, 1999. 68p.)

O que é Arqueologia?

Para reconhecer e interpretar as marcas deixadas pelo homem no decorrer da sua história é preciso muito estudo e pesquisa. Por isso existe a Arqueologia e o Arqueólogo.

     A  palavra Arqueologia vem do grego Archaios + logos  quequer dizer “estudo das coisas antigas” e é uma ciência que se encarrega de evidenciar, registrar e detalhar os materiais deixados pelos nossos antepassados. Tradicionalmente divide-se em duas categorias:

Arqueologia Pré-Histórica: estuda o passado do homem a partir dos vestígios materiais da sua cultura, num período cronológico anterior ao desenvolvimento da escrita (no caso brasileiro, refere-se ao período anterior à chegada dos colonizadores).

Arqueologia Histórica: estuda o período posterior ao desenvolvimento da escrita (no caso brasileiro, refere-se aos vestígios do período posterior à chegada dos colonizadores).

Ambas estudam os restos materiais produzidos pelo homem. Esses vestígios da cultural material são chamados de vestígios arqueológicos. Podem ser ferramentas de pedra lascada ou polida (chamadas de líticos), cacos de cerâmica, inscrições rupestres, ossos humanos ou de animais, restos de construções, entre outros. Esse material antigo conta a historia do nosso passado e por isso deve ser conhecido, admirado e preservado por todos.

O Arqueólogo é o pesquisador que estuda os povos e as culturas do passado observando as marcas e os objetos que essas pessoas deixaram, onde moraram ou passaram. Para isso ele emprega métodos e instrumentos específicos. O sítio arqueológico é o local onde encontramos estes vestígios, podendo ser de variados tipos: um abrigo rochoso, um cemitério, uma moradia, uma fogueira, uma olaria, por exemplo. Estes lugares são investigados com o objetivo de buscar evidências que possam compreender o modo de vida das populações pretéritas e também das sociedades do presente. Dessa maneira, o trabalho deste cientista não é só encontrar e escavar o sítio arqueológico a fim de coletar os vestígios nele existentes. Ele ainda tem que entender a relação do sítio com o homem, observando também a vegetação existente, a fauna, as formações rochosas, os manaciais presentes, as inscrições rupestres, os problemas de conservação que agridem o sítio, etc. Quase sempre, se faz necessário levar os vestígios encontrados para um laboratório para analisá-los e depois escrever sobre eles. Assim, todos poderão conhecer os resultados por ele alcançados.

Porém, a principal atividade do arqueólogo é o diálogo com a comunidade, pois os moradores do local são os que melhor conhecem a região e sabem detalhes da sua história, bem como dos objetos presentes. Esta interação entre arqueólogo e comunidade é feita por meio de conversas, ações educativas e projetos integrativos que permitam a participação efetiva das pessoas em todos os níveis da pesquisa arqueológica, enriquecendo a produção científica e garantindo o caráter dialético necessário às questões que envolvem a preservação do patrimônio arqueológico.

(Texto adaptado da cartilha: Pinturas Rupestres da comunidade Angical: todos juntos na busca pela preservação de um patrimônio / Organização: Heralda Kelis S. B. da Silva; Sônia Maria C. Magalhães; Luis Carlos D. Cavalcante, Lucineide Marquis de Souza e Bruna Gomes Brito – Teresina: EdUFPI, 2019. 23p.).

Quais os tipos de Patrimônio Cultural?

Patrimônio Material: Constituído por objetos concretos, criados pelos seres humanos através de seus conhecimentos, como os sítios arqueológicos, as obras de arte, os monumentos e edifícios históricos.

Patrimônio Imaterial: a UNESCO (2003) conceitua Patrimônio Cultural Imaterial como as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas bem como os instrumentos, objetos, artefatos e lugares que lhes são associados e as comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos que se reconhecem como parte integrante de seu patrimônio cultural. Esse patrimônio cultural imaterial, que se transmite de geração em geração, é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, de sua interação com a natureza e de sua história, gerando um sentimento de identidade e de continuidade e contribuindo assim para promover o respeito à diversidade cultural e à criatividade humana.

(Texto extraído do livro: Conhecendo o nosso Patrimônio / organização, Ana Stela de Negreiros Oliveira, Marian Helen S. G. Rodrigues; autores, Rômulo Macêdo B. Negreiros…

[et al.]

. – Teresina: IPHAN, 2008. 40p.)

O que é Patrimônio Cultural?

O Patrimônio Cultural é diferente dos outros patrimônios por possuir importância afetiva, fazer referência à memória, à história, e à identidade de um povo. Quando tratamos de Patrimônio Cultural nos remetemos às formas de conhecimento passadas de geração para geração, às coisas que criamos, à memória oral, às danças, à alimentação, às festas religiosas.

            Tudo isso é importante, pois através desse patrimônio podemos conhecer a história, os modos de viver, as expressões artísticas pertencentes a cada grupo humano, e que os diferem entre si. Por isso, esse patrimônio é essencial para toda uma coletividade.

            Segundo a Constituição Federal de 1988, constituem o Patrimônio Cultural Brasileiro todo os bens materiais e imateriais, que sejam portadores de referências à identidade, à ação, à memória, dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem:

  1. As formas de expressão;
  2. Os modos de criar, viver e fazer;
  3. As criações científicas, artísticas e tecnológicas;
  4. As obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados a manifestações artístico-culturais;
  5. Os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.

(Texto extraído do livro: Conhecendo o nosso Patrimônio / organização, Ana Stela de Negreiros Oliveira, Marian Helen S. G. Rodrigues; autores, Rômulo Macêdo B. Negreiros…

[et al.]

. – Teresina: IPHAN, 2008. 40p.)

O que é, afinal, a Educação Patrimonial?

O que é, afinal, a Educação Patrimonial?

Trata-se de um processo permanente e sistemático de trabalho educacional centrado no Patrimônio Cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo. A partir da experiência e do contato direto com as evidências e manifestações da cultura, em todos os seus múltiplos aspectos, sentidos e significados, o trabalho da Educação Patrimonial busca levar as crianças e adultos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-os par um melhor usufruto destes bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, num processo contínuo de criação cultural.

            O conhecimento crítico e a apropriação consciente pelas comunidades do seu patrimonio são fatores indispensáveis no processo de preservação sustentável desses bens, assim como no fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania.

            A Educação Patrimonial é um instrumento de “alfabetização cultural” que possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural e da trajetória histórico-temporal em que está inserido. Este processo leva ao reforço da auto-estima dos indivíduos e comunidades e à valorização da cultura brasileira, compreendida como múltipla e plural.

            O diálogo permanente que está implícito neste processo educacional estimula e facilita a comunicação e a interação entre as comunidades e os agentes responsáveis pela preservação e estudo dos bens culturais, possibilitando a troca de conhecimento e a formação de parcerias para a proteção e valorização desses bens.

            A metodologia específica da Educação Patrimonial pode ser aplicada a qualquer evidência material ou manifestação da cultura, seja um objeto ou conjunto de bens, um monumento ou um sítio histórico ou arqueológico, uma paisagem natural, um parque ou uma área de proteção ambiental, um centro histórico urbano ou uma comunidade da área rural, uma manifestação popular de caráter folclórico ou ritual, um processo de produção industrial ou artesanal, tecnologias e saberes populares, e qualquer outra expressão resultante da relação entre os indivíduos e seu meio ambiente.

(Texto extraído do livro: Guia Básico de Educação Patrimonial / Maria de Lourdes Parreira Horta, Evelina Grunberg, Adriane Queiroz Monteiro. – Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Museu Imperial, 1999. 68p.)