Estudando o monumento/meio ambiente histórico

Um monumento é uma edificação ou sítio histórico de caráter exemplar, por seu siginificado na trajetória da vida de uma sociedade/comunidade e por suas características peculiares de forma, estilo e função. Ao analisar um monumento ou sítio histórico é importante que os jovens sejam levados a considerar as dimensões do meio ambiente histórico em que eles se inserem, a avaliar a influência da ação e comportamento humanos sobre a paisagem natural, bem como a influência da paisagem local sobre esses comportamentos naquela localidade, que contribui para o seu caráter especial. Um quadro de perguntas chave pode ser aplicado no estudo de um monumento, um sítio e seu meio ambiente histórico.

Presente Passado Influência do passado no presente
Como é o lugar hoje? Como era este lugar no passado? Que elementos do passado podemos ver hoje?
Porque este lugar é assim, hoje, e como se diferencia ou se assemelha a outros lugares? Porque este lugar era deste modo no passado? Como e porque ele se diferenciava ou se assemelhava a outros lugares no passado? Que influência estes elementos tiveram sobre este lugar, e como esta influência se diferencia ou se assemelha ao que aconteceu em outros lugares?
De que maneira este lugar se relaciona com outros lugares? De que maneira este lugar estava relacionado com outros lugares? De que modo as relações existentes no passado influenciaram este lugar e o modo em que ele se relaciona hoje com outros lugares?
Como este lugar está mudado, e por quê? Que mudanças aconteceram neste lugar ao longo do tempo e por quê? Como as mudanças ocorridas estão refletidas hoje, neste lugar?
Como seria viver neste lugar, hoje? Como seria viver neste lugar, no passado? Como o passado influencia o modo e a experiência de viver neste lugar, hoje?

(Atividade extraída do livro: Guia Básico de Educação Patrimonial / Maria de Lourdes Parreira Horta, Evelina Grunberg, Adriane Queiroz Monteiro. – Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Museu Imperial, 1999. 68p.)

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