Os vestígios podem ser orgânicos,
quando foram feitos a partir de coisas vivas, como madeiras, ossos, dentes,
carvão, conchas, etc. e inorgânicos, quando são construídos de
materias cuja estrutura não manifesta a presença de vida, como as rochas por
exemplo.
Os líticos, cerâmicas, pigmentos naturais, metais,
porcelana, vidros, gravuras rupestres, ruínas e edificações são vestígios
inorgânicos.
Líticos: São artefatos em pedra feitos pelo
homem como machadinhas, pontas de flechas, raspadores, batedores, pilões, etc.
Cerâmicas: Incluem os utensílios feitos de barro,
como as urnas funerárias, os cachimbos, assadores, os potes, as vasílhas para o
preparo de alimentos cozidos, armezanamento de sementes, etc.
Pinturas Rupestres: Inscrições presentes
nos abrigos ou complexos rochosos.
Ecofatos: Coisas da natureza usadas pelo homem de
acordo com suas necessidades, como por exemplo, contas de colares de ossos,
adornos de penas, pincéis de fibras vegetais, restos de tinta, etc.
Edificações: são os vestígios que
por sua grandiosidade chamam mais a nossa atenção. Muitas vezes nas edificações
encontramos outros vestígios como, por exemplo, as louças, os vidros e os
metais.
(Texto adaptado do livro: Guia Básico de
Educação Patrimonial / Maria de Lourdes Parreira Horta, Evelina Grunberg,
Adriane Queiroz Monteiro. – Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional, Museu Imperial, 1999. 68p.)